tempo de vida, (vi)vida
não é sinônimo de maturidade,
mas, é isso que ouço dizer
tenho sardas de uma criança,
olheiras de velhice,
impulsividade de adolescente,
pés no chão de um adulto
tenho sonhos de infância,
histórias de ninar da Avó,
rebeldia da juventude,
medo de ficar só de todos nós.
não tenho medo das rugas,
não tenho medo de espinhas,
do que realmente tenho medo?
é de tudo parar de estar (muda)ndo.
as (muda)nças do crescimento,
tiram o tormento,
da vida estar morrendo,
e, (re)começando.
Inspirado no filme que eu vi ontem:
"O Curioso Caso de Benjamin Button".
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