Contra a falta de razão,
Que o resto de saúde
Consiga me escutar.
Exceto minha própria companhia,
Ninguém é indispensável para mim,
Minha vida me obriga
A encontrar e me despedir.
Quero sentir saudade,
Afastar às vezes aproxima,
Que minha família aceite o convite
De eu própria me abrigar.
A dor que sinto agora,
Desacomoda minha vida,
Corro atrás do meu desejo,
Não tenho (me)do de mu(dar).
Na casa onde moro,
Estou só de passagem,
Já chegou a hora,
Vou seguir viagem.
Para os meus pais, que sempre me abrigaram.
E que agora acolheram, com carinho e coragem,
a decisão de eu me abrigar sozinha.
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