sábado, 7 de fevereiro de 2009

Despedida

Família, de Tarsila do Amaral É inefetivo argumentar
Contra a falta de razão,
Que o resto de saúde
Consiga me escutar.


Exceto minha própria companhia,
Ninguém é indispensável para mim,
Minha vida me obriga
A encontrar e me despedir.

Quero sentir saudade,
Afastar às vezes aproxima,
Que minha família aceite o convite
De eu própria me abrigar.


A dor que sinto agora,
Desacomoda minha vida,
Corro atrás do meu desejo,
Não tenho (me)do de mu(dar).

Na casa onde moro,
Estou só de passagem,
Já chegou a hora,
Vou seguir viagem.


Para os meus pais, que sempre me abrigaram.
E que agora acolheram, com carinho e coragem,
a decisão de eu me abrigar sozinha.

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