Eu voo sem bater asas,
Caminho sem tocar os pés no chão,
Olho as paisagens com as pálpebras cerradas,
Toco piano sem mexer a mão.
Eu me desequilibro sem mover meu corpo,
Faço tudo sem fazer nada,
Encho um balão com um só sopro,
faço um poema sem escrever palavras.
Agora, o tempo obedece
meu relógio atemporal,
os segundos seguem a minha alma,
o fantástico, o surreal.
Eu sonho com liberdade,
dormindo em uma gaiola prateada,
desejo roubar um beijo
mas já estou presa apesar de não fazer nada.
Meu sonho inesperado,
logo perde o significado,
vivo minhas surpresas,
para que a vida tenha beleza.
Muito bom!
ResponderExcluirFico devaneando sobre a inspiração para tais palavras...
valeu pela visita lá!
Abração!
Abrindo os olhos, minha querida.
ResponderExcluirFalar é também fazer.
Beijos meus pra ti